6 fotografias de Partos que não podem faltar em seu trabalho

Sou Daniela, mãe da Laura e do Miguel, fotógrafa há mais de 10 anos e com carinho especial pela fotografia de partos e famílias.
Gostaria, em primeiro lugar, agradecer ao time Outstanding Maternity Award por participar neste blog.
Em segundo pelos imensos benefícios e maior visibilidade para os fotógrafos que esta premiação trouxe desde sua primeira temporada. Fico muito feliz em saber que esse projeto inédito e 100% brasileiro está cada vez mais conhecido mundialmente.
Meu foco neste artigo é a fotografia de parto… verdadeira paixão.
Ministro workshops sobre o tema e sinto que a procura vem crescendo muito nos últimos anos. Sei que muitos fotógrafos ainda tem certo receio. É normal.
No primeiro que fotografei, tremia da cabeça aos pés, mistura de euforia e medo enorme de errar a fotometragem e perder aquela foto. Tudo era novo.
Hoje, depois de muitos partos fotografados e dois filhos meus, já fico bem mais tranquila. Sei que não vou desmaiar na sala de parto, nem errar a foto. Mas o nascimento é sempre um momento mágico. É o milagre da vida, não é? Acho que nada é mais emocionante e é muita sorte poder fazer esse trabalho.
Para ajudar quem está pensando em entrar nesse mercado, pensei em listar aqui os cliques que mais gosto de fazer:

1. Bebê nascendo e ainda nas mãos do médico, com o cordão ainda preso à mãe.

2. Rosto da mãe na primeira vez que vê o bebê.

3. Primeira foto de família. Foto do bebê junto com o pai e a mãe, ainda na sala de parto.

4. Família esperando o bebê no vidro do berçário.

5. Bebê sendo pesado. As famílias ainda dão muita importância ao peso de nascimento do bebê.

6. Bebê no berçário. Esse a mãe não vê, pois, ainda está na sala de parto e somente o pai acompanha o bebê.

Entre todas adoro especialmente ado rosto da mãe na primeira vez que vê o bebê.
É sempre muito emocionante. Nem sempre consigo fazer, pois depende do tamanho da sala de parto, da minha posição e de como o obstetra apresenta o bebê à mãe.
Na fotografia de parto, tudo é especial. O ambiente, o nervosismo dos pais, o respeito à equipe médica (a fotografia tem que ser o menos importante naquela hora e não pode atrapalhar ninguém). É uma situação muito delicada e completamente diferente dos outros trabalhos que faço. Esse é absolutamente jornalístico – não pode haver nenhuma direção nem interferência.

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