Imagine um rio bem extenso. Deste lado da margem está você e do outro lado onde deseja chegar em sua carreira.
Porém, não há ponte. É impossível atravessar a nado.
Esse rio chama-se “medo” (que paralisa, desanima) e a ponte que deve construir chama-se “acreditar”.
Esta semana o Joni dá 7 dicas para você construir sua ponte
Boa leitura!
Você acredita em si?
Imagine um rio bem extenso. Deste lado da margem está você e do outro lado onde deseja chegar em sua carreira.
Porém, não há ponte. É impossível atravessar nadando.
Esse rio chama-se “medo” (que paralisa, desanima) e a ponte que deve construir chama-se “acreditar”.
Esta semana o Joni dá 7 dicas para você construir sua ponte
Boa leitura!
Parte 1 – A luta que não desisti
Honestamente devo dizer que nunca imaginei ser fotógrafo. A fotografia me resgatou inesperadamente de uma vida em que eu estava sem muitos sonhos e perspectivas: Trabalhava com TI (Tecnologia da Informação) e já não estava aguentando mais!
Em viagem com amigos comprei uma máquina fotográfica e a partir disso comecei a escrever minha história na fotografia. Inicialmente era hobby. Fiz o curso básico na minha cidade e em seguida fiz meu primeiro ensaio com casal de amigos. Foi aí que eu descobri que a fotografia era demais, porém, sabia que precisava aprofundar- me e treinar.
Assim fiz.
Treinei com a minha família, meus amigos e fotografando tudo que podia. Muitos pensaram que era apenas aventura. Ouvi alguns ‘nãos’, e vários olhares desconfiados… Largar tudo para começar essa nova profissão parecia loucura (aos olhos dos outros… rs…). Mas a tal “loucura” me levou a iniciar a graduação em fotografia e consequentemente entrei no processo de profissionalização.
Decidi ignorar os coveiros de sonhos (aquelas pessoas que não acreditavam e não me incentivaram). Resolvi focar nos parteiros dos sonhos e a principal parteira foi minha esposa que desde o início acreditou e me incentivou nesse sonho, nessa nova vida, nesse novo caminho.
Hoje fotografamos juntos e somos gratos às pessoas que acreditaram desde o início e continuam nos apoiando nesses 5 anos de carreira.
Seguir meu coração, valorizar as pessoas que estavam ao meu lado e permanecer firme na decisão de seguir o sonho foi fundamental para chegar até aqui.
Parte 2 – A história das fotos premiadas
A foto do João
Na infância, a hora de ir para o banho, normalmente, é sinônimo de diversão. Este momento especial que nos une aos nossos pais e que cria laços que serão cultivados com carinho. Essa foto diz muito, pois, mostra o momento em que o João Pedro corre em direção ao pai para ir tomar banho.
A foto do Joaquim
O Joaquim é aquela criança que simplesmente ama tomar banho. E para ele, também é a hora de fazer “sapequices” e muita bagunça. A mamãe colaborou brincando com a água, fazendo com que o Joaquim sorrisse muito e vibrasse com a brincadeira.
A fotografia documental de família, para mim, é sinônimo de realização. Transformar o simples em eterno é apaixonante. A verdade do dia a dia, das histórias de vida e amor que exala através do carinho entre a família me move a fotografar.
Essa fotografia que resgata lembranças e que converte as coisas ordinárias do cotidiano em extraordinárias.
Ser premiado internacionalmente pelo Outstanding Maternity Award (e estar entre os melhores do mundo) foi absurdamente emocionante, pois, já havia tentado em edições anteriores sem sucesso. Então, quando vieram duas fotos premiadas foi muita alegria!
Vibramos e nos emocionamos muito. Nossos clientes e amigos comemoraram juntos e continuamos recebendo muito carinho até hoje. Nossas premiações estão nos ajudando bastante a aumentar nosso reconhecimento no mercado como fotógrafos, pois, buscamos constantemente transformar o amor que temos pela fotografia nesse trabalho de excelência.
Parte 3 – Minhas 07 dicas
Dica 01 – Treine.
Para dirigir qualquer automóvel ou até mesmo pilotar avião é necessário muito treino aliado a muita prática. Não é diferente para quem fotografa. Passar o dia envolvido com uma família é estar sujeito a todos os tipos de luzes e situações (das mais calmas até as mais agitadas, da luz mais escura até a mais clara). Por isso, devemos ter total conhecimento de nosso equipamento (corpo e lentes), para sabermos os seus limites e principalmente as configurações ideais em cada momento.
Dica 02 – Concentração.
Hoje está cada vez mais difícil se concentrar em algo. Muitas coisas desviam nossa atenção, como, por exemplo, o celular, a televisão, as mídias, etc. Tudo isso junto com a correria dos nossos afazeres, faz com que cada vez mais percamos a nossa capacidade de concentração. Concentrar é direcionar a atenção, o olhar, o sentimento em algo. Focar, aprofundar, ir além, deixar o momento mais forte e denso aflorar. Já pensou nisso?
Dica 03- Observar.
Na fotografia documental de família, quando estamos juntos no dia com a família, convivendo com todos eles, a melhor dica é ser a observador. Observar atentamente o que esta na nossa frente e ao nosso redor é essencial para conseguir captar as situações inesperadas, e até mesmo aquelas mais engraçadas.
Dica 04 – Discrição.
Ser discreto faz com que renda belos registros sem que a família perceba. Sem a criança olhar para câmera. Quanto menos chamarmos atenção, mais conseguiremos extrair a essência do momento. A discrição é fundamental para fotografias espontâneas.
Dica 05 – Viva.
Estar o dia inteiro com a família não significa que vamos estar com a câmera apontada 24 horas. Muitos momentos devemos dedicar à criança (ou crianças).
Quando ela chama para brincar ou mostra os brinquedos. Parar e conversar com os pais. Vivenciar aqueles momentos verdadeiramente aumenta a conexão com a família. Viver aquele dia e fotografar é deliciosa experiência tanto para família como para o fotógrafo.
Dica 06 – Sinta.
Sentir é perceber, experenciar. Sentir não é apenas olhar a flor, sentir é cheirar o aroma dela.
Na fotografia documental de família quando nos entregamos de corpo e alma, ficamos mais suscetíveis a sentir cada momento, sentir os acontecimentos, o amor que está no ar e assim, transmitir isso na fotografia.
Dica 07- Seja você.
Ser você é expor suas crenças e seu modo de viver. O que você possui não define seu caráter. Cada vez mais as pessoas querem conhecer seu “real eu” e não as coisas que você possui. Somos, por vezes, incentivados pela sociedade a criar uma personagem de nós mesmos. É muito fácil mascarar nossos defeitos e medos, mas é libertador viver de acordo com nossa verdadeira essência.
E onde há família há essência de vida, de amor e de carinho. Você aparece em cada fotografia sua, pode acreditar!
Texto e fotos: Joni PereiraSite: |
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